Infomoney
A partir de 31 de março o brasileiro deve gastar quase 5% a mais nas farmácias
De acordo com o economista da instituição, Alexandre Gallotti, o acumulado de março de 2009 a fevereiro deste ano do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , calculado pelo nstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e utilizado como base no reajuste de medicamentos, deve ficar em torno de 4,91%.
Este valor, acredita ele, deve ser totalmente repassado à categoria de remédios, que conta com mais de 20% de genéricos, chamada de nível um. "O governo acredita que, por ter mais medicamentos genéricos, a categoria tem maior concorrência, o que possibilita um reajuste mais elevado", diz.
Já nos chamados níveis dois e três, cuja composição de genéricos é de 15% a 20%, ou de menos de 15%, respectivamente, os aumentos devem ficar, nesta ordem, em 4,72% e 4,53%.
O reajuste de preços dos medicamentos foi autorizado no dia 24 pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União. A medida começa a valer a partir de 31 de março, após a publicação oficial do IPCA de fevereiro de 2010, quando a Cmed ditará resolução específica dispondo sobre a forma de definição do preço fabricante e do preço máximo ao consumido.