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Medicamentos “made in Brazil”

O Globo

A Eurofarma deve exportar até dezembro um primeiro lote de medicamentos para o Paquistão. Serão antibióticos e drogas para o tratamento do sistema nervoso central. "Além do Paquistão, negociamos com outros 19 países para vender nossos produtos", conta Wesley Pontes, diretor de exportações do laboratório brasileiro, que hoje já mantém clientes em 11 países da América Latina, Ásia e África. O exemplo está longe de ser único. Compilação feita pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) mostra que em agosto as exportações dos laboratórios instalados no país (capital nacional e estrangeiros) somaram US$ 127,1 milhões, 55% a mais do que em 2009.

No acumulado do ano, o total chega a US$ 812,8 milhões. "Trabalhamos com uma previsão de US$ 1,25 bilhão de exportações em 2010, um recorde", diz o vice-presidente executivo do Sindiusfarma, Nelson Mussolini. "Dez anos atrás, esse número era de US$ 120 milhões". Segundo ele, esse salto reflete os investimentos feitos há dois anos pelos laboratórios, que precisam se adequar às regras dos países compradores, e a redução de custos de produção e exportação. Apesar disso, a balança comercial do setor ainda apresentou déficit superior a US$ 3,3 bilhões até agosto, justificada pela importação maciça de vacina para uso humano por parte do governo e também de matérias primas para os laboratórios.

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