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Menos investimento em genéricos

Guia da Farmácia

O paulista Aché é o único entre os maiores laboratórios do País a encolher no mercado de genéricos
Uma série de recordes marcou o ano de 2010 como um dos mais intensos da história para a indústria farmacêutica brasileira. Com vendas de 36 bilhões de reais, o setor cresceu 20% em relação ao ano anterior — a maior taxa registrada em uma década.

Segundo reportagem da Exame, além do embalo da expansão do consumo, os laboratórios se valeram do fim das patentes e do lançamento de genéricos de alguns dos produtos mais bem-sucedidos da indústria farmacêutica mundial: o Lipitor, para tratamento de colesterol, e o Viagra, para disfunção erétil, ambos da americana Pfizer — respectivamente, o quinto e o décimo primeiro medicamentos mais vendidos no País.

Num cenário em que todos cresceram rapidamente, o paulista Aché, quarto maior do setor, aparece como uma exceção. O laboratório é o único entre os cinco maiores do País a perder participação no próspero mercado de genéricos, no qual ingressou em 2005, com a compra da Biosintética, na época a terceira maior fabricante de medicamentos desse tipo no país.

No ano passado, as vendas de genéricos cresceram 38%. As do Aché, no segmento, caíram 3%. Ainda segundo a publicação, sem novos produtos num mercado ávido por novidades, o Aché, maior companhia do setor até 2006, caiu da terceira para a quarta posição no ano passado, atrás de Medley, EMS e Sanofi-Aventis.

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