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Mercado farmacêutico precisa de profissionais especializados

O caminho pelo qual a indústria farmacêutica se comunica com seus principais clientes, os médicos e profissionais de saúde, é por meio do marketing de relacionamento em um âmbito técnico. E esse contato é feito por intermédio de um profissional formalmente conhecido como propagandista, profissão legalizada pela CLT desde 1975 (lei 6224). Também conhecido como representante farmacêutico ou consultor comercial, este profissional pode atuar também em áreas específicas como especialista por linhas médicas como: cardiovascular, dermatologia, sistema nervoso central, pneumologia/respiratória, entre outras. Essas designações vão depender dos diversos segmentos em que o laboratório atua. "Com o crescimento gradativo da economia e com a crescente complexidade do merca-do farmacêutico no Brasil, as empresas foram segmentando esses profissionais não só por especialidades médicas como também por canal existem os profissionais especialistas em contatar distribuidores e farmácias, conhecidos como Key Accounts. E, por fim, os representantes responsáveis por medicamentos mais complexos como as drogas utilizadas para quimioterapia, para o trata-mento de alguns cânceres e ou doenças mais complexas. Estes são conhecidos como representantes especialistas em virologia, oncologia e outros", explica Daniel Carvalho de Souza professor,professional especializado nesta área e sócio de uma empresa de representação comercial. O trabalho do representante ou propagandista é bastante técnico e o grau de conhecimento depende da complexidade do medicamento ou equipamento em questão. Alguns medicamentos, de perfil mais conhecido e que são usuais na prática médica ambulatorial, precisam de abordagens técnicas menos profundas. "Já medicamentos como os biotecnológicos, necessitam de profundo conhecimento e suporte por parte do representante, pois envolve a abordagem com base em extensos trabalhos científicos, apresentados em congressos e publicados em revistas especializadas", explica. Características Para exercer essa atividade, os laboratórios farmacêuticos buscam pessoas com curso superior e, em alguns casos até pós-graduação que demonstrem atitudes baseadas em algumas competências chave. Estima-se que hoje existam cerca de 20.000 propagandistas no Brasil com salários que variam de R$ 3 mil para iniciantes e R$ 7 mil para sênior. Os profissionais que pretendem ingressar nesse mercado devem adorar estudar e aprender coisas novas, pois o conhecimento técnico é e sempre será um dos diferenciais desta profissão. Por isso, as empresas farmacêuticas investem muito em treinamentos e reciclagens constantes. "Mas para os novatos, o ingresso se dá sempre de forma inglória, sem grande conhecimento. Por isso, vem surgindo cada vez mais a demanda por cursos livres que preparem as pessoas para essa profissão", explica.   Fonte: Comunique-se – RJ

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