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Mesmo com a insegurança causada pela crise financeira internacional, farmácias devem manter investimentos em comunicação e marketing. Veja as dicas para fazer mais por menos

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Em tempos de crise, muitas empresas apertam o cinto quando o assunto é divulgar marca, produto ou serviço, mas, para especialistas, é nesse cenário de encolhimento que empreendedores devem aproveitar para aumentar a competitividade do negócio.

Por isso, a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), de São Paulo, em parceria com a Fênix Editora, realizou em abril o evento “Marketing de Baixo Custo Em Tempos de Crise”. A palestra teve como objetivo orientar pequenos e médios empresários para a venda de produtos ou serviços e também para o fortalecimento de marcas com pouca verba.

Kelly Gomes, especialista no assunto, destacou que, em momentos de crise, os departamentos de comunicação e marketing de uma empresa sempre são prejudicados, mas que o marketing de baixo custo pode ser uma ferramenta importante para quem quer reduzir investimentos e ter grande retorno. “Com pouco dinheiro, pode-se mudar o cenário de uma empresa. Criatividade, segmentação, planejamento, plano de marketing e estratégia são tópicos fundamentais para vencer no mercado competitivo com pouca verba em períodos de crise”, explica a especialista.

Blog é boa opção para quem ainda não está na Internet
De acordo com Kelly, um varejista deve começar por um bom plano de marketing, com objetivos claros, para facilitar a escolha das ferramentas de comunicação. “Existem meios gratuitos na Internet, como os blogs corporativos. Não custa nada criá-los e hospedá-los, e mesmo assim possuem capacidade de fortalecer a marca da empresa e criar uma comunicação mais próxima com os clientes”, destaca Kelly. Segundo ela, a empresa pode usar o blog também como vitrine de vendas e disseminar promoções.

Outra dica de Kelly é a troca de links, prática também gratuita e simples: basta a empresa pesquisar sites que tenham relação com a farmácia e propor uma troca de links, aumentando o tráfego de ambos e a probabilidade de fechar novos negócios.

A especialista recomenda que as empresas transformem pessoas em “caçadores de clientes perdidos”, em troca de complementos salariais. Quem optar por essa metodologia de reconhecimento deve deixar as regras do jogo bem claras, explicando aos funcionários como funciona o processo, as porcentagens e as formas de pagamento.

Em se tratando de mídias tradicionais como rádio, jornais e revistas, para uma campanha de baixo custo, Kelly só vê uma saída: parceria ou permuta. Quanto à assessoria de imprensa, a especialista reforça que é importante uma empresa possuir, pois fortalece a imagem da empresa e ajuda a alavancar vendas. “Como é que o empresário vai contar para o público dele sobre lançamentos de novos produtos e promoções se não tiver uma assessoria de imprensa?”, questiona. Para uma empresa que não tem condições de pagar pelo serviço, Kelly sugere participação no que chama de "caldeirão", dividindo o mesmo jornalista com outras farmácias e compartilhando custos.

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