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Ministro avalia os prós e contras de selo

Guia da Farmácia

Governo pediu estudos sobre métodos

Em recente reunião com representantes da indústria farmacêutica, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o governo reexaminará a resolução normativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga a adoção de selos de segurança em embalagens de medicamentos comercializados no País. Segundo reportagem do Portal Exame, controversa, a decisão pela obrigatoriedade do selo foi tomada pelo ex-diretor da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, que deixou o cargo no começo do mês. Enquanto Raposo de Mello exigia que a indústria farmacêutica absorvesse os custos do selo – que garantia serem irrisórios – a indústria afirma que só na confecção do selo seriam gastos de 350 milhões a 450 milhões de reais por ano, e que esse adicional acabaria sendo repassado ao mercado, onerando o consumidor e o próprio governo, que é o maior comprador de remédios do país, através do SUS, o Sistema Único de Saúde. Ainda segundo o portal, Padilha encomendou estudos a assessores do ministério e da Anvisa sobre os melhores métodos usados por outros países para garantir a rastreabilidade dos medicamentos, que garante a autenticidade do produto e o pagamento de tributos.

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