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Nano na pele

Revista Época Negócios

Nanocápsulas biodegradáveis, óleo de buriti e substâncias químicas fracionadas a 240 nanômetros. Manipulada no universo da miniaturização – um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro – essa combinação resultou no lançamento de um bloqueador solar de desempenho incomparável: fator 100 de proteção garantida por até seis horas.

Desenvolvido pelo laboratório brasileiro Biolab, o bloqueador filtra raios UVA e UVB e impede a absorção dos componentes químicos pelo corpo. De capital nacional, o Biolab ampliará sua linha de produtos em três meses, com o lançamento de uma linha antiacne com as nanocápsulas biodegradáveis que patenteou. "Nosso negócio é inovação". diz Cleiton Marques, CEO do laboratório.

Além dos filtros solares, o protetor tem óleo de buriti, também fracionado em 240 nanômetros, que adiciona as funções hidratante e antienvelhecimento.

As substâncias protetoras são encapsuladas em um polímero, o que garante a liberação progressiva. Em condições ideais, o fator 100 de proteção perdura por até seis horas.

Além de liberar progressivamente as substâncias químicas, o polímero apresentado em uma nanocápsula reflete a luz solar. A inovação do nanoencapsulamento foi patenteada pela Biolab.

Fracionadas em 240 nanômetros, os componentes químicos se fixam na porosidade da pele. Assim, não são absorvidos e tampouco chegam à corrente sanguínea.

Como segurança extra, os componentes do protetor solar são biodegradáveis. Se vierem a ser absorvidos pela pele, são metabolizados e eliminados pelo organismo.

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