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Empresa, hoje entre as três maiores em unidades vendidas no Brasil, projeta crescimento com rentabilidade no ano de seu cinquentenário
O Laboratório Neo Química completa 50 anos no próximo dia 15 de abril. Mas, além do aniversário, a empresa tem outros motivos para comemorar. Mesmo com a crise que afeta praticamente todos os setores da economia brasileira, o Laboratório – entre os três maiores em unidades vendidas do país – fechou 2008 em posição financeira privilegiada: registrou um crescimento de 15% no faturamento e 19,61% em vendas em relação ao período anterior. Com os expressivos investimentos realizados na nova fábrica, que começa a operar em 2009, o Neo Química projeta um crescimento de 30% para este ano.
De acordo com o vice-presidente do Laboratório, Marcelo Henrique Limírio Gonçalves Filho, os resultados garantem tranquilidade ao Neo Química para atravessar esse período de instabilidade. "O desafio é buscar a melhor margem, mas com atenção ao grande impacto no capital de giro de toda a cadeia. Nesse contexto, estamos extremamente otimistas", ressaltou.
Marcelo observou que, com a possível redução do poder de compra do consumidor, a tendência é que os genéricos passem a vender mais, o que favorece o Neo Química. "Cerca de 40% dos produtos que lançamos em 2008 são genéricos. O resultado desse esforço foi um surpreendente crescimento de 93% em volume e 73% em faturamento quando o assunto é medicamento genérico, na comparação com o desempenho de 2007. Com esses números e o nosso amplo portfólio de produtos, estamos apostando num crescimento com rentabilidade em 2009", destacou.
Apesar de ter foco no mercado doméstico, o Neo Química planeja, para os próximos cinco anos, a ampliação de seu espaço no mercado externo. "Hoje exportamos para quatro países da América do Sul e África, mas nossa exportação responde por pouco mais de 1% de nosso faturamento. O objetivo é que, até 2015, ela alcance o patamar dos 10%. Para isso, estamos com uma nova planta prestes a entrar em operação, que atende todos os pré-requisitos de qualquer agência reguladora do mundo, inclusive do FDA (Food and Drug Administration)", informou o vice-presidente da empresa.