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Novo tratamento para câncer de pulmão é aprovado no Brasil

Snif Brasil

Medicamento prolonga a sobrevida dos pacientes

Pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células – tipo que representa cerca de 85% dos casos e que cresce e se espalha mais lentamente que o de pequenas células – já podem contar com um novo aliado, pois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar essa nova indicação para o medicamento Alimta.
A aprovação dessa nova indicação para primeira linha de tratamento é baseada em estudos realizados em vários países, inclusive no Brasil, que apontam sobrevida de até 12.9 meses, além da melhora na qualidade de vida devido à baixa toxicidade da medicação. Mais de 1.700 pacientes com câncer de pulmão avançado participaram desses estudos.

Recentemente, uma das principais novidades em câncer de pulmão no principal evento mundial da oncologia, o 45º Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, American Society of Clinical Oncology), foi um estudo de fase III com Alimta para o tratamento da doença em estágio avançado. Realizado em parceria com pesquisadores oncologistas brasileiros, os resultados desse estudo causaram grande repercussão na comunidade científica, pois foi o único que apontou aumento de sobrevida dos pacientes superior a 15 meses.
O medicamento, desenvolvido pela indústria farmacêutica Eli Lilly, é comercializado no Brasil, desde 2004, para o tratamento do mesotelioma pleural maligno, um tipo raro de câncer associado à exposição ao amianto e, desde 2007, como segunda linha para o tratamento de câncer de pulmão.

Sobre o câncer de pulmão
A doença é a principal causa de óbitos em homens e mulheres, já que mais pessoas morrem desse tipo de câncer do que de colón, mama e próstata juntos. Anualmente, são diagnosticados 1.200.000 novos casos de câncer de pulmão no mundo. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, no Brasil, o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer em homens e a segunda em mulheres. Recentemente, o câncer de pulmão fez mais uma vítima conhecida, o médico e deputado federal José Aristodemo Pinotti, de 74 anos.

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