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O aumento da falsificação de medicamentos

Maxpress

A falsificação atinge cada vez mais produtos, inclusive medicamentos, colocando a saúde da população em risco

Como os medicamentos para disfunção erétil estão entre os mais vendidos no mercado legal, que comercializa produtos originais, eles tornaram-se também os mais falsificados. Segundo a Anvisa, nos últimos três anos, cerca de 75% das apreensões de medicamentos falsos no país era composta por remédios para tratamento da disfunção erétil. Praticamente todos os dias a imprensa noticia um novo caso – inclusive em lojas de variedades, como aconteceu em Manaus, em abril deste ano, onde cerca de duas toneladas foram apreendidas, sendo necessário o uso de um microônibus e 20 caminhonetes para o transporte dos produtos. Mais recentemente, os jornais divulgaram a apreensão de 28 mil comprimidos de um medicamento para DE, produzido no Paraguai e proibido no Brasil, em Cascavel, no Paraná. No ano passado, um brasileiro foi detido em Montevidéu, Uruguai, com cerca de 15 quilos de substância que permitiria a produção de 20 mil comprimidos falsos de medicamento para disfunção erétil.

Assim como a origem, o conteúdo destes medicamentos é desconhecida. Por isso, trazem grandes riscos para a população – no mínimo, o prejuízo financeiro de se ter comprado um remédio que não funciona até uma grave complicação de saúde, devido a possível ingestão de alguma substância tóxica. Para diminuir as chances de se adquirir um medicamento falso, o paciente precisa ficar atento e seguir orientações simples, como comprar apenas produtos em farmácias confiáveis, exigir nota fiscal e verificar se a caixa do remédio possui os itens de segurança, como a tinta reativa.

No caso da Lilly, uma série de itens foram desenvolvidos, para aumentar a segurança dos pacientes que utilizam Cialis. "Dentre estas medidas, foi criado um selo adesivo especial importado dos EUA, com tecnologia mais sofisticada e segura que os tradicionais. O selo é semi-transparente, com formato oval de 14 mm x 20 mm e contém a marca "C" de Cialis e o contorno do comprimido, que se intercalam quando a embalagem é movimentada", explica Daniela Veiga, gerente de produto de Cialis. Além disso, Cialis possui outros itens que indicam a autenticidade do medicamento: lacre de segurança nas partes superior e inferior da embalagem, com borda prateada; tinta reativa na lateral da caixa que, ao ser friccionada com um objeto de metal (clipe ou aliança, por exemplo) revela a palavra Lilly; selo holográfico com o logotipo da Lilly no blíster, o cartucho onde os comprimidos são armazenados.

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