ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

O processo decisório na gestão de uma empresa

Revista da Farmácia (ed. 191)

 

IMG_9217Por Fernanda Ramos

Todo gestor se depara com decisões diárias a serem tomadas com o objetivo de evoluir o negócio e não existe decisão perfeita. Ele terá que pesar as vantagens e desvantagens de cada alternativa para escolher a melhor, visando ao desempenho econômico e à satisfação dos membros do negócio e dos colaboradores.

No processo de tomada de decisão, constam as seguintes etapas:

– Identificação do problema e dos critérios: pode-se ter uma frustração e um momento indesejável a ser corrigido, assim como uma percepção de uma oportunidade que deve ser aproveitada;

– Diagnóstico: uma técnica que ajuda no diagnóstico é a do Princípio de Pareto, para se selecionar as causas mais críticas quando se tem um grande número de problemas, utilizando a proporção 80-20, em que uma grande quantidade de efeitos é resultado de uma quantidade pequena de causas;

– Criação de alternativas: envolve a geração de ideias, podendo aí ser aplicado o brainstorming, que é a geração de ideias em cadeia sem nenhum tipo de crítica ou julgamento, para, em seguida, serem agrupadas em categorias e avaliadas na etapa seguinte;

– Análise de alternativas: nessa fase, o pensamento crítico é fundamental. Aqui, podem ajudar técnicas de análise de vantagens e desvantagens, avaliando os pontos positivos e negativos de cada alternativa. Também pode ser utilizada uma análise do ponto de equilíbrio para gerar informações sobre os diferentes caminhos que os gestores podem seguir no processo decisório em que os custos e despesas são variáveis em jogo;

– Verificação da eficácia da decisão: aqui, faz-se uma análise se a decisão tomada foi a mais apropriada para resolver o problema ou explorar uma oportunidade. Novas decisões podem ser tomadas nessa etapa.

Esse processo implica decisões nem sempre fáceis de serem tomadas, pois existem perdas e ganhos, como também conflitos de valores. E isso tudo é necessário. Por isso, é importante criar um cenário próximo da realidade, em que as possibilidades possam ser analisadas sob vários aspectos. Essas decisões serão mais bem direcionadas caso haja um equilíbrio racional, emocional e uma boa dose de entusiasmo.

Entusiasmo significa “Deus em mim” e “divinamente inspirado”. O entusiasmo é importante não só nos processos decisórios, mas em tudo na vida. Seguem algumas dicas do professor Luiz Marins, consultor de empresas, palestrante, escritor e antropólogo, para se viver com entusiasmo:

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