Ícone do site ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

Onda de aquisições muda varejo

A ascensão econômica e o aumento do poder de compra e da expectativa de vida da população brasileira têm causado repercussões em vários setores da indústria, e o farmacêutico é um deles. Com mais dinheiro no bolso e vivendo mais, o acesso das pessoas a medicamentos, cosméticos e genéricos cresce em ritmo acelerado. O aumento da renda, principalmente das classes C e D, aqueceu o mercado e isso se traduz em mais oportunidades entre as redes que atuam no segmento no País e que movimentam anualmente cifras bilionárias. Somente em 2011, farmácias e drogarias comercializaram mais de R$ 20 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Com a disponibilidade da classe média em gastar mais, a oferta de serviços e produtos em geral aumenta. Essa concorrência no varejo faz com que cresça também o interesse dos investidores pelo setor farmacêutico e laboratorial e traga consigo um número maior de operações de fusões e aquisições no segmento. No ano passado, o setor passou por um processo inédito de consolidação. Num intervalo de 30 dias, as redes Raia e Drogasil e Pacheco e São Paulo anunciaram fusões, criando os maiores grupos do setor. Neste ano, em fevereiro, a onda de consolidação recomeçou, quando a Brazil Pharma fechou a aquisição das lojas da Sant’ana. Somente no primeiro semestre deste ano foram registradas 17 fusões e aquisições de empresas do setor de produtos Farmacêuticos e Químicos, o que representa o melhor resultado já registrado em igual período do ano, segundo pesquisa realizada desde 1994 pela KPMG. Novas fusões podem ainda ser esperadas para este ano.   Fonte: Guia da Farmácia

Sair da versão mobile