A grande maioria das medicações serve para tratar doenças controláveis, todas causadas por hábitos de vida inadequados: sedentarismo, tabagismo, poluição ambiental, obesidade, má alimentação e estresse, os vilões da humanidade nos dias atuais. Com cada medicamento lançado, surgem uma ou mais novas “doenças”, interações medicamentosas e efeitos adversos. É preciso conhecer a fundo esses desfechos, o que não facilita a vida dos médicos nem tampouco a dos pacientes. Frequentemente, o paciente é visto por diversos especialistas, que por sua vez, não raro, prescrevem medicações para as doenças somente de sua área de atuação e infelizmente, podem resultar em alguns prejuízos ao paciente. Exemplo: ministrar um diurético para tratar a hipertensão num idoso que tem incontinência urinária. A incontinência pode se transformar numa “corrida” ao banheiro e um risco de cair. Se ele for portador de osteoporose então, o cenário para uma fratura de fêmur estaria montado. Essa situação é cada vez mais comum e, com ela, surge uma demanda crescente, vindo de pessoas que estão cansadas de serem vistas de forma segmentada, por alguém que centralize seus cuidados. Fonte: O Estado de S.Paulo