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Pesquisa mostra que 85% dos executivos acreditam que sua função não será substituída por robôs

Pesquisa mostra que executivos não têm medo que robôs assumam suas funções

Foto: freepik

O grupo Mulheres do Varejo realizou um estudo sobre Tecnologia e Humanização com aproximadamente 80 executivos ligados ao varejo. Com perguntas como “Pensando na sua função atual, o quanto você acredita que ela poderá ser substituída por um robô?”, a maioria deles afirmou discordar (46,8%) ou discordar totalmente (39%) de que poderão ser substituídos por robôs.

O estudo foi apresentado no III Encontro Nacional do Mulheres do Varejo no início do mês de dezembro.

Mais dados da pesquisa

Os participantes da pesquisa responderam que 42% das indústrias e varejistas brasileiros investem em tecnologia para trazer mais qualidade de vida. Contudo, quando perguntados sobre iniciativas que trouxeram benefícios ao negócio, a nota final foi 3,2 (de uma escala de 1 a 5), que demonstra insegurança sobre as iniciativas.

Ao serem perguntados quais iniciativas poderiam se destacar, responderam otimização e integração de sistemas, sistema de reembolso, reuniões online, ações como self-checkout e sistemas de BI.

Uma das fundadoras do Mulheres do Varejo, Fátima Merlin, fala sobre os resultados da pesquisa. “É preciso investimento e incentivo do governo e iniciativa privada, seja para quebrar paradigmas culturais, seja para eliminar as resistências a mudanças (comportamentos culturais) e educação. Tudo isso realizado de forma planejada e integrada, ou seja, um desafio enorme em nosso País”.

Características femininas se destacam

As características femininas também foram ressaltadas durante a pesquisa. Empatia, olhar humanizado, acolhimento e sensibilidade foram citados por 61% dos entrevistados sobre características femininas que podem contribuir para a revolução tecnológica com participação do homem. “Outro dado distante da realidade, já que as mulheres quase não ocupam cargos estratégicos nas organizações. Em 2018, apenas 24 mulheres ocupavam cargos de CEO em empresas listadas pela Fortune 500, ou seja, em torno de 5% do total de líderes”, revela Fátima.

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Fonte: Revista da Farmácia

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