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Produtos da Johnson & Johnson alvo de recalls devem voltar logo ao mercado

Estadão

CEO diz que empresa desapontou consumidores e investe R$ 171 milhões para corrigir problemas

WASHINGTON – Os produtos alvo de recalls da empresa americana especializada na produção de fármacos e utensílios médicos Johnson & Johnson – que incluem milhões de frascos de 40 remédios populares, devem estar de volta às prateleiras das farmácias e lojas em breve – informou em comunicado o executivo-chefe da companhia, William Weldon, na quarta-feira, 29.

Em documento divulgado antes de uma audiência no Congresso dos Estados Unidos, o CEO disse que a subsidiária McNeil começará a vender na próxima semana cerca de 1 milhão de vidros de um dos produtos (que não foi divulgado) e espera distribuir 4 milhões de unidades até o fim do ano.

A declaração veio às vésperas da primeira grande aparição pública de Weldon desde os recalls, no painel da Comissão de Supervisão e Reforma do Governo, na Câmara dos Representantes, que ocorrerá nesta quinta-feira.

"Nós desapontamos os consumidores. Não mantivemos nossos elevados padrões de qualidade e, como resultado, as crianças não têm mais acesso a medicamentos importantes", afirmou o CEO. "Assumo a plena responsabilidade pelos problemas na McNeil e também para corrigi-los", completou.

Desde o dia 30 de abril, os recalls atingiram remédios como o Tylenol infantil, contra dor. Segundo Weldon, a Johnson & Johnson tem feito melhorias significativas nas instalações da McNeil e investido US$ 100 milhões (R$ 171 milhões) para corrigir as falhas.

Quanto ao polêmico recall "fantasma" do anti-inflamatório Motrin, no ano passado, a companhia "deveria ter agido diferente", avalia o executivo-chefe. Segundo ele, a McNeil teve "boas intenções" ao contratar empreiteiras para ajudar a retirar os produtos do mercado, mas essa não deveria ter sido a forma de as empresas Johnson & Johnson lidarem com produtos defeituosos.

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