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Projeto prevê investimento milionário para internacionalização da Indústria Farmacêutica

Revista Fator

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinou, no mês de agosto, a segunda fase do projeto para impulsionar a internacionalização da indústria farmoquimica e farmacêutica brasileira. Realizado em parceria com a Associação Brasileira de Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) e outras entidades do setor, como Sindusfarma, Abifina, Alanac, Interfarma e PróGenéricos, o chamado PSI (Projeto Setorial Integrado) deve operar investimentos de mais de R$ 4 milhões até o fim de 2012.

Entre as primeiras ações do projeto, anunciou o diretor de negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini, estão a oferta de serviços de inteligência comercial. Serão elaborados estudos de mercado e realizados workshops com especialistas da área sobre os mercados-alvo do Projeto, que vão desde países da América Latina, como México, Colômbia e Argentina, até dos continentes europeu, africano e asiático: Espanha, Rússia, África do Sul, Angola e Arábia Saudita.

Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Apex-Brasil também subsidiará a participação das empresas farmacêuticas em rodadas de negócios e feiras estrangeiras. A primeira iniciativa do tipo já tem data e local marcados, e será na CPhI Worldwide, o principal encontro mundial do setor farmacêutico, que acontece de 25 a 27 de outubro, em Frankfurt, na Alemanha.

Grandes companhias nacionais, como Boehringer, Nortec, Ems, Formil, Cristália, Biolab, Gênix, União Química, Merck Sharp & Dohme, Globe Quimica, LAIF – llll e Centroflora, estarão no pavilhão brasileiro da feira, que ajudará a estreitar o elo com o mercado externo, e servirá de experiência para a edição de 2012 da CPhI, em Madrid, que também contará com o apoio do PSI.

Com todo o suporte técnico-financeiro para a participação nas atividades relacionadas à ascensão comercial brasileira no exterior, José Correia, Presidente da Abiquifi, define o PSI como uma “grande e importante iniciativa para o desenvolvimento da cultura de internacionalização das empresas do setor, e para a ampliação da visibilidade da cadeia produtiva no mercado internacional”.

Ainda segundo José Correia, o Brasil surge como um fornecedor alternativo aos produtos de referência, com qualidade equivalente, preço justo e marco regulatório forte. De acordo com pesquisa da Abiquifi, o país exportou cerca de US$ 1,7 bilhão em medicamentos e insumos farmacêuticos no ano passado. Com a segunda fase do PSI em prática, o número tende a aumentar e superar a casa dos US$ 2 bilhões já ao fim de 2011.

Além das ações iniciais, o projeto tem como meta, a longo prazo, o aumento da base exportadora e a consolidação de mudanças culturais nas empresas. As políticas públicas, que priorizam, cada vez mais, a cadeia e a indústria da saúde, e o reconhecimento crescente do sistema regulatório nacional são alguns dos fatores devem facilitar a concretização dos objetivos.

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