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Redes de farmácia apostam em conveniência

Jornal DCI

Depois da recente autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a venda de produtos não-farmacêuticos dentro das redes de drogaria do País, as grandes varejistas do ramo já se empenham em estocar alternativas para o Natal. As redes de farmácia ganharam espaço na venda de produtos de higiene e beleza, de acordo com a consultoria Nielsen. Em 2009, os gastos com esse tipo de item chegaram a 30% das vendas nas farmácias, o que representa R$ 9,6 bilhões.

Com relação ao consumidor, a Nielsen estima que o gasto médio por compra desses itens nas drogarias cresceu de R$ 10,7 em 2008 para R$ 11,6 no ano passado; somadas todas as vezes que foi à farmácia, o gasto desses produtos cresceu de R$ 49,4 em 2008 para R$ 58,1 em 2009. As pesquisas mostram que em categorias como protetor solar, creme para o rosto, tintura para cabelo e desodorante as farmácias vendem bem mais que outros canais, como supermercados.

Apostando na retomada das prateleiras, a rede Pague Menos, que hoje conta com cerca de 400 pontos-de-venda, já anunciou que este Natal será abastecido por produtos. "Vamos vender panetones, eletrônicos de pequeno porte, como máquinas fotográficas, MP3, sanduicheiras, além de óculos, adubo, sorvetes e refrigerantes", afirmou Deusmar Queiros, presidente do grupo. Hoje o consumo de não-farmacêuticos representa 30% das vendas nas lojas e o objetivo é ampliar cerca de 10% com essa primeira grande ação em todo o Brasil. "Conhecemos o consumidor e sabemos que busca conveniência e facilidade. É o que ofereceremos e com isso vamos crescer."

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