Ícone do site ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

Registrado novo medicamento para epilepsia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (20/8), no Diário Oficial da União (DOU), o registro de uma nova opção terapêutica para o tratamento de epilepsia. O produto é o Levetiracetam, um medicamento genérico inédito, que será comercializado em solução oral.

O medicamento poderá ser usado em vários tipos de manifestações relacionados à doença. O Levetiracetam é indicado como monoterapia para o tratamento de crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes a partir dos 16 anos, com diagnóstico recente de epilepsia.

Também é indicado como terapia adjuvante (complementar) no tratamento de crises parciais em adultos, crianças e bebês a partir de um mês de idade. Também está autorizado para uso durante crises mioclônicas (espasmos rápidos e repentinos), em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos.

Além disso, o medicamento poderá ser usado em situações de crises tônico-clônicas (combinação de contrações musculares) primárias generalizadas, em adultos e crianças com mais de seis anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada.

Para a Anvisa, a concessão de registro de um novo medicamento genérico é de extrema importância para ampliar o acesso da população a medicamentos com qualidade e com redução de custo. A detentora do registro no país é a empresa EMS S/A.

Definição da doença

De acordo com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, a epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas.

Segundo informações do Portal da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), a doença é caracterizada por uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.

Ainda de acordo com a LBE, muitas vezes a causa da doença é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia.

Fonte: Anvisa

Sair da versão mobile