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Remédio age pouco em depressão leve

Folha de S. Paulo

Uma metanálise de estudos randomizados revela que o tratamento à base de antidepressivos oferece poucos benefícios a pessoas que sofrem de depressão leve a moderada, mas se mostrou ser muito eficaz para pacientes que manifestam sintomas muito severos da doença.
A pesquisa foi publicada no "Jama", periódico da associação médica americana.
Os cientistas, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, combinaram dados de seis estudos controlados com placebo, que incluíram 718 adultos no total, e descobriram que a eficácia dos antidepressivos variou consideravelmente de acordo com a severidade dos sintomas da doença.
"O que torna nossa descoberta surpreendente é o alto nível de severidade dos sintomas de depressão que parece ser necessário para que apareçam diferenças clínicas significativas entre o placebo e a droga, particularmente devido ao fato de que a maioria dos que recebem antidepressivos na prática clínica têm pontuação [que mede a depressão] abaixo desses níveis", disseram.

Dormir mais cedo diminui risco de ter depressão
Adolescentes que dormem mais cedo têm menos probabilidade de ter depressão e pensamentos suicidas, segundo um estudo do periódico "Sleep". Os resultados sugerem que horários estabelecidos pelos pais para que os filhos durmam mais cedo podem ter um efeito protetor ao prolongar a duração do sono e aumentar a probabilidade de ter horas de sono suficientes. De acordo com a pesquisa, a má qualidade do sono é um fator de risco para a depressão.

Estímulos sexuais diferentes
Uma revisão de 134 estudos publicada no "Archives of Sexual Behavior" confirmou diferenças entre homens e mulheres em relação às respostas ao estímulo sexual. As pesquisas mediram a reação física e psicológica à excitação. O corpo e a mente das mulheres respondem diferentemente ao estímulo -nos homens, as respostas estão em maior sintonia.

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