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Remédio no outro lado da fronteira

O Globo

Brasileiros compram antiviral no Uruguai sem receita

Brasileiros estão atravessando a fronteira para comprar o antiviral Tamiflu, ministrado contra a gripe suína no Uruguai. No país vizinho o remédio ë vendido em farmácias, sem necessidade de receita médica, exigida no Brasil. Uma mulher de São Gabriel (RS), mãe de filhos pequenos, disse à RBS TV que viajou à cidade uruguaia de Artigas para comprar cinco caixas do remédio, a R$ 160 cada, como medida preventiva. O Ministério da Saúde condena essa atitude. O dono de uma farmácia de Artigas disse à TV que vendeu 40 caixas de Tamiflu para brasileiros na última semana.

A centralização do estoque de Tamiflu pelo Ministério da Saúde, retirando o medicamento das farmácias, é alvo da ação civil pública que a Defensoria Pública da União no Rio entrará contra os governos- federal, estadual e municipal. Em nota, o laboratório Roche, fabricante do Tamiflu, disse que a distribuição do medicamento "obedece a uma orientação do plano de contingência da própria OMS, que prioriza o abastecimento dos governos em situações de emergência".

A defensoria quer saber ainda do ministério se há em estoque um lote de nove milhões de doses de Tamiflu comprado desde 2006, por ocasião da epidemia de gripe aviária, e se dentro da validade. A Defensoria Pública de Passo Fundo (RS) pediu à Justiça que os mais de cem presos dos regimes aberto e semiaberto fiquem em prisão domiciliar, em casa, por pelo menos 15 dias, para evitar contágio pelo vírus da gripe suína. O pedido foi encaminhado pelo defensor público Eduardo Foscarin Pedroso, que alega que esses presos dormem em albergue e muitos, portadores do vírus HIV, têm baixa imunidade.

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