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Remédio com preço sem reajuste

Jornal da Tarde

Governo muda tabela do programa Farmácia Popular e não repassa aumento ao consumidor
 
Ontem, o Ministério da Saúde divulgou uma portaria para reduzir os valores de referência dos remédios e manter os subsídios (parte paga pelo governo) de até 90% nos produtos para hipertensão, diabete e contraceptivos vendidos na rede de farmácias privadas credenciadas.
A medida garante os preços para o consumidor que necessita do subsídio após o reajuste de 5,6% nos medicamentos em 1º de abril.
 
Na nova tabela, medicamentos de hipertensão e diabete tiveram o valor de referência reduzido, ou seja, o custo básico do produto foi modificado para o cálculo de subsídio do governo. Com isso, alguns itens mantiveram o valor de R$ 0,01 por comprimido para o consumidor.
De acordo com o Ministério, o valor do medicamento para hipertensos Hidroclorotiazida 25 mg – conhecido comercialmente como Clorana, do fabricante Sanofi – teve uma redução de 45% no valor de referência, passando de R$ 0,16 para R$ 0,09. Como o governo paga até R$ 0,08 por unidade, o custo ao consumidor deve ser de R$ 0,01 por comprimido.
 
O frasco de insulina humana NPH 100 Ul/ml – cujo nome comercial é Humulin, do laboratório Eli Lilly – passou de R$ 34,30 (valor de referência) para R$ 29,50. O governo paga R$ 26,55 e o consumidor, R$ 2,95 pela ampola de 10 ml para o tratamento do diabetes. Os contraceptivos mantiveram o valor de tabela entre R$ 4,19 e R$ 12,36. O governo cobre entre R$ 3,77 e R$ 11,12, ficando o custo pelo comprimido de R$ 0,42 até R$ 1,24 para o consumidor.
 
Além da rede credenciada que vende 12 tipos de medicamentos, as farmácias próprias oferecem mais 107 itens com preços acessíveis. Para adquirir um medicamento no programa, basta apresentar CPF e receita médica nos estabelecimentos credenciados. A lista está no site http://portal.saude.gov.br/saude

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