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Ritmo de fusões e aquisições da indústria farmacêutica será intenso em 2010

Câmara Americana de Comércio

As fusões e aquisições da indústria farmacêutica avançarão no Brasil e no mundo ao longo deste ano, segundo 91% dos altos executivos de companhias do setor que atuam no País. É o que mostra o primeiro Painel da Indústria Farmacêutica (PIF) desenvolvido pelos professores José Fernando Ramadinha e Ricardo Pitelli de Britto, ambos da Bussiness School São Paulo.

Para 55% dos entrevistados pelos acadêmicos, o número de transações em 2010 repetirá o ritmo acelerado registrado em 2009, já cinco vezes superior ao de 2008; e, segundo 36%, o resultado poderá ser ainda maior. O levantamento foi realizado no início do ano e envolveu 26 indústrias farmacêuticas, responsáveis 40% do faturamento setor no País.

“É uma percepção dos executivos de empresas nacionais e multinacionais do segmento farmacêutico que atuam no Brasil. O estudo reflete as intenções das companhias e, portanto, traz uma visão sobre o Brasil e também global de que o movimento de consolidação do setor seguirá forte em 2010. No País, notamos a entrada de recursos estrangeiros e também que os grandes grupos nacionais estão partindo para as compras”, disse Ramadinha, que participou nesta quarta-feira (30/06) do comitê de Saúde da Amcham-São Paulo.

A busca por novas famílias de medicamentos em fase de lançamento, ou seja, pipelines promissores; a união de esforços e recursos para Pesquisa & Desenvolvimento; a ampliação de portfólios de marcas e produtos; e a entrada em novos mercados são os principais fatores que têm impulsionado as fusões e aquisições, conforme a pesquisa.

“Os recursos necessários para o desenvolvimento de novas moléculas são elevadíssimos e alocados sem a certeza de que no final haverá retorno dos investimentos. As empresas estão se unindo para reduzir custos e ganhar escala”, explicou o professor Ramadinha.

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