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Roche está atenta a oportunidades de aquisição no Brasil

O grupo farmacêutico suíço Roche, primeiro produtor mundial de tratamento contra o câncer, sinaliza interesse em fazer aquisições, inclusive no Brasil, usando parte do quase US$ 18 bilhões que tem em caixa. Em entrevista ao Valor, o presidente-executivo da Roche, Severin Schwan, afirmou que a empresa está atenta a oportunidades que surgirem no Brasil, porque o país "continua a ser um mercado muito importante, está crescendo e vamos aumentar nossa presença". Para o executivo, as turbulências atuais e o menor crescimento que afetam o Brasil e emergentes em geral não causam inquietação. "Vemos crescimento contínuo e isso tem a ver com a penetração de nossos medicamentos que ainda é relativamente baixa e uma demanda muito forte (no Brasil) vai continuar no futuro". Schwan dá também um tom diferente de queixas até recentemente feitas pela indústria farmacêutica, estimando que o Brasil "tem uma lei de patentes muito boa, a propriedade intelectual é respeitada no país e está em linha com os padrões internacionais". Para ele, o desafio, hoje, é tornar mais disponíveis medicamentos inovadores contra o câncer e diagnósticos. Num país como a Índia, por exemplo, o tratamento com o medicamento padrão contra câncer do seio, o Herceptin, custa 15 vezes mais que a renda média mensal, segundo analistas. No Brasil, o grupo diz que trabalha com o governo para estabelecer esquema de preço, por exemplo, para o medicamento MabThera. "A consequência é que pode aumentar dramaticamente o acesso a esse produto", diz. Fonte: Valor Econômico

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