A hipercolesterolemia, condição caracterizada pelo aumento dos níveis de colesterol no sangue, tem sido uma preocupação crescente entre os brasileiros. Recentemente, a sinvastatina – primeira linha de tratamento para essa doença – alcançou um marco significativo, figurando entre os dez medicamentos genéricos mais vendidos no Brasil.
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Os medicamentos mais utilizados para o tratamento são as estatinas, que atuam na redução do colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”. Estudos comprovam que o uso regular de estatinas pode reduzir significativamente os riscos de eventos cardiovasculares. Essa classe farmacêutica é a primeira escolha para o tratamento da hipercolesterolemia isolada, pois são medicamentos seguros, eficazes e com boa tolerância entre os pacientes.
A sinvastatina é um inibidor da enzima HMG-CoA redutase, importante na via de síntese do colesterol no fígado. Ao inibir essa enzima, a sinvastatina reduz a produção de colesterol LDL (“colesterol ruim”) e aumenta os níveis de colesterol HDL (“colesterol bom”). Isso ajuda a diminuir o risco de desenvolvimento de aterosclerose, que é o acúmulo de placas de colesterol nas artérias, podendo levar a eventos cardiovasculares graves devido à obstrução do fluxo sanguíneo.
De acordo com Tiago de Moraes Vicente, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), foram vendidas 3.370.147 unidades de medicamentos genéricos de sinvastatina em abril, um aumento de 27,06% em relação ao mesmo período do ano anterior. Durante todo o ano de 2023, foram vendidas 37.487.530 unidades.
Medicamentos genéricos mais vendidos em abril
1) Losartana
2) Dipirona Sódica
3) Hidroclorotiazida
4) Nimesulida
5) Tadalafila
6) Enalapril
7) Simeticona
8) Sildenafila
9) Atenolol
10) Sinvastatina
Segundo o presidente, esse genérico é geralmente administrado por via oral e é um dos medicamentos mais prescritos para o controle do colesterol, proporcionando acesso à população que precisa do tratamento por muitos anos.
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“A inserção dos medicamentos para hipercolesterolemia entre os mais vendidos no Brasil não só demonstra a preocupação crescente com a saúde cardiovascular, mas também ressalta a importância de um tratamento acessível para doenças crônicas”, finaliza.
Fonte: IQVIA – MAT Abril/2024