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Setor reforça atuação do Sindusfarma após o fim da Febrafarma

Valor Econômico

Com a extinta da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), as principais empresas fabricantes de medicamentos do país decidiram reforçar a atuação do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma).
A intenção é aglutinar dentro do sindicato os assuntos de consenso entre todas as empresas do setor. "O Sindusfarma não será o representante da indústria, mas ajudará a tratar dos temas onde há convergência", diz o vice-presidente executivo do sindicato, Nelson Mussolini, recém indicado ao cargo.

Segundo Mussolini, que trabalhou na farmacêutica suíça Novartis e no laboratório brasileiro Eurofarma, o Sindusfarma também ajudará as entidades em seu diálogo com o governo. Na agenda, temas como a adoção da rastreabilidade dos medicamentos, as mudanças fiscais (como a introdução da substituição tributária e da nota fiscal eletrônica) além das novas regras para as bulas de remédios. "As discussões sobre patentes de medicamentos serão deixadas de lado, porque outras entidades já atuam sobre o tema", explicou.

O Sindusfarma, fundado em 1933, reúne hoje 114 empresas associadas. As fabricantes de medicamentos representam aproximadamente mais de 80% da receita do setor farmacêutico, que movimentam mais de R$ 20 bilhões por ano.

A Febrafarma, federação que reunia 15 entidades, que incluía desde a Interfarma (laboratórios multinacionais de pesquisas) à Pró-Genéricos (fabricantes de cópias), pôs fim às suas atividades no fim de agosto depois de uma década de atuação. Um breve comunicado foi distribuído, informando sua extinção, sem justificar os motivos. Segundo apurou o Valor, a entidade havia perdido seu propósito inicial, voltado à defesa do setor durante a CPI dos Medicamentos no Congresso e o controle de preços.

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