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Simpósio em Belém discute controle e regulação dos medicamentos

Jornal Amazônia

"Regulação, Saúde e Sociedade" foi o tema central do terceiro dia de debates do V Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa), que ocorre em Belém desde o último sábado, 13, e continua até amanhã, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Durante todo o dia de ontem, as cerca de 2 mil pessoas que participam do evento estiveram reunidas para mesas redondas e conferências voltadas ao campo de atuação da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), realizadora do simpósio.

Entre as rodadas de debates, temas como "Ciência, Tecnologia e Regulação", "Saúde Global e Regulação Sanitária Internacional", "Tecnologia em saúde: risco e regulação", "Inovação e Saúde Coletiva", "Controle e Risco de Alimentos" e "Saúde e Meio Ambiente – o caso da Usina Belo Monte", foram os destaques do terceiro dia.

De acordo com a presidente do Simbravisa, a professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Ediná Alves Costa, o evento atingiu a meta, já que conseguiu reunir um considerável número de participantes que vieram de vários Estados brasileiros para discutir a regulação da saúde no país.
"Temos a tarefa de fazer o controle e a regulação de medicamentos, alimentos e dos próprios serviços de saúde oferecidos à população, pois tudo isso é controlado pela Vigilância Sanitária", observou.

Ela reiterou que até mesmo os cosméticos devem ter o comércio e a regulação controlados pela Vigilância, pois têm relação direta com a saúde. "Medicamentos fazem bem, mas também podem fazer muito mal", alertou Ediná Costa.

A presidente do simpósio também falou sobre a venda fracionada de medicamentos e disse que a Vigilância Sanitária defende o uso racional de remédios, até mesmo dos que são vendidos fracionados. "É preciso um controle na indústria e no comércio para que se consiga chegar a um consenso", avaliou.

Hoje, quanto se dá o penúltimo dia de evento, os participantes vão assistir a debates voltados a políticas e práticas para a proteção da saúde, que começam a partir das 8h30, também no Hangar. Amanhã, quando o simpósio será encerrado, o foco das discussões será o acesso a medicamentos por via judicial.

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