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Tabagismo entre as mulheres muda cenário do câncer de rim no Brasil

Comumente ligado ao câncer de pulmão, o tabaco é um dos principais fatores de risco para vários outros tipos de tumor, entre eles, o câncer de rim. Trata-se de uma associação preocupante no caso da população feminina, considerando a tendência de aproximação cada vez maior das taxas de tabagismo entre homens e mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Em vários países, enquanto a prevalência de fumantes masculinos atingiu o pico, as taxas no sexo feminino estão em ascensão. E, mesmo em sociedades em que o consumo de tabaco tem diminuído, a redução tem ocorrido de forma menos acentuada entre as mulheres.

“A consolidação do tabagismo entre as mulheres, nos últimos anos, tem sido um fator imprescindível para a mudança no cenário do câncer de rim nesse grupo. Apesar de o câncer renal ser duas vezes mais frequente em homens, o aumento relativo no consumo de tabaco tem levado a um crescimento considerável no diagnóstico da doença em mulheres”, afirma o médico Fábio Schutz, especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia e Pesquisador em Oncologia Clínica do Dana-Farber Cancer Institute e Harvard Medical School.

Especialmente entre as mulheres jovens, a prevalência do tabagismo cresce mundialmente e, em muitos países, já se verifica um predomínio de meninas fumantes em relação aos meninos.  Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as mulheres já representam hoje cerca de 20% dos fumantes no mundo, somando quase 250 milhões de tabagistas. Com isso, elas se tornam mais suscetíveis não apenas ao câncer de rim, mas também aos tumores de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço, colo de útero e esôfago. Alguns estudos científicos sugerem ainda uma relação entre o fumo e o câncer de mama.

Fonte: Imprensa/Pfizer

 

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