Ícone do site ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

Tribunal libera venda de medicamento do grupo EMS

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a venda do medicamento para impotência Ah-Zul, fabricado pela EMS e a Legrand Pharma Indústria Farmacêutica – que também pertence ao grupo EMS. A comercialização do produto era discutida em ação proposta pela Pfizer. A Pfizer alegava que o Ah-Zul poderia confundir o consumidor, por fazer referência à cor e ao formato do Viagra. A empresa pedia ainda que as fabricantes do Ah-Zul deixassem de utilizar o nome Viagra em suas peças publicitárias. No processo, a Pfizer argumentou que a referência à cor do medicamento produzido por ela iria contra o artigo 195 da Lei nº 9.279, de 1996, que trata da propriedade industrial. A norma estabelece como crime de concorrência desleal "desviar, em proveito próprio ou alheio, clientela de outrem". O recurso chegou ao STJ em maio. A relatora, ministra Nancy Andrighi, entretanto, entendeu que seria preciso analisar mais provas para julgar o caso, medida vedada ao tribunal superior. Dessa forma, manteve o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que permitiu a venda do Ah-Zul. Para o TJ-SP, não está caracterizada a concorrência desleal. "A embalagem de ambos não é semelhante, enquanto a cor do comprimido em nada influenciará nessa decisão, pois não é possível visualizar qualquer dos medicamentos sem antes abrir a embalagem", afirma o relator do caso, João Pazine Neto, da 3ª Câmara de Direito Privado. Fonte: Valor Econômico

Sair da versão mobile