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Término de patentes não garante remédio em menor preço possível

Folha de São Paulo

O término de patentes de medicamentos no Brasil não tem sido garantia de que o produto chegue logo ao consumidor no menor preço.
Alguns dos mais importantes casos de patentes expiradas neste ano -que envolveram disputas judiciais, na tentativa das empresas detentoras das fórmulas de prorrogar sua exclusividade- são exemplos disso.

O anti-hipertensivo Diovan, cuja patente expirou neste ano, não está disponível ao consumidor nas gôndolas das farmácias em versão genérica. Isso porque a Anvisa ainda não liberou os pedidos de registros que estão à espera de aprovação.

Quatro empresas, cujos nomes não são divulgados, fizeram suas solicitações para que possam produzir e vender o medicamento.
Outro caso é o do remédio para esquizofrenia Seroquel, que teve a patente finalizada em agosto. A Arrow Farmacêutica já recebeu registro para comercializá-lo, mas outros 12 pedidos aguardam liberação. Enquanto só um genérico está no mercado, o consumidor não se beneficia da redução de preço estimulada pela concorrência.

Segundo a agência, a demora pode ser atribuída às próprias farmacêuticas, quando não enviam solicitações adequadas. "Os pedidos são analisados por técnicos, que, quando identificam problemas ou ausência de algum teste que comprove segurança e eficácia, comunicam a empresa. O processo para até que sejam apresentadas novas informações."

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