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UFSM e UFC estão em busca do remédio inteligente

Portal A Razão

Um medicamento que reduza os desagradáveis efeitos colaterais dos atuais tratamentos contra a Aids e o câncer. Esse é o principal objetivo de pesquisa envolvendo nanocompostos que está sendo desenvolvida na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Dentro de dez anos, se tudo der certo, os pesquisadores acreditam que o resultado poderá estar nas farmácias: nanomedicamentos que atacam somente onde há doença e não nas partes sadias das pessoas que tratam câncer e Aids.

Pelo menos, esta é a expectativa do coordenador da pesquisa – que acontece no Laboratório do curso de Química da UFSM (o LabSelen-NanoBio) – o professor pós-doutor Oscar Endrigo Dorneles Rodrigues. “Estamos desenvolvendo nanoestruturas que carregarão os compostos que atuam contra as doenças, buscando as vantagens destes sistemas como a maior biodisponibilidade, a menor toxicidade, a liberação seletiva (ou seja, o composto atinge apenas o alvo terapêutico) e direcionamento. Com isso, teríamos uma droga inteligente que atingiria um local específico de ação possibilitando menos efeitos tóxicos no organismo e dando melhor qualidade de vida às pessoas. Os compostos usados hoje no tratamento de Aids e câncer, atingem não só os locais doentes, mas também os saudáveis e apresentam efeitos colaterais, o que não aconteceria com os nanocompostos”, explicou o professor Rodrigues.

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