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Uma farmácia que vende até remédios

O Estado de São Paulo

Sexta no ranking de faturamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a mineira Drogaria Araújo vive às voltas com boatos sobre uma possível incorporação por uma rede maior. Mas a empresa centenária não pretende ser uma peça no provável processo de consolidação do setor. "Não quero comprar e não quero vender", garante Modesto Araújo, o neto do fundador que preside a empresa desde 2004.

O mercado de farmácias e drogarias vem crescendo, nos últimos anos, num ritmo de 20% anuais. As 28 redes afiliadas à Abrafarma, que reúnem cerca de 3 mil pontos de vendas pelo País, faturaram juntas, em 2009, R$ 14, 4 bilhões, quase 25% mais do que o valor registrado em 2008.

Só a Drogaria Araújo vendeu, no ano passado, 103 milhões de itens, o que gerou uma receita de R$ 700 milhões, 20% superior a do ano anterior. Para 2010, a previsão é passar dos R$ 840 milhões. "Já estamos pertinho do R$1 bilhão", afirma Araújo.

O que chama atenção é que a rede tem uma atuação concentrada na região metropolitana Belo Horizonte. Todas as 95 lojas da Drogaria Araújo estão nessa área. Ao contrário do que acontece com as cinco maiores do ranking da Abrafarma – São Paulo, Pague Menos, Drogasil, Pacheco e Raia -, que possuem unidades em vários estados.

Modelo de negócios: O faturamento por unidade acima da média está diretamente relacionado ao modelo de negócios da Drogaria Araújo. A rede segue à risca o padrão americano de drugstore, que pode reunir, em um mesmo espaço, serviços, como caixa-eletrônico, e gôndolas que vão de remédios a balas e chicletes. Uma mistura de farmácia com loja de conveniência.

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