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UNICEF e Johnson & Johnson anunciam iniciativa de apoio às famílias com bebês com microcefalia e outras deficiências

Redes de Inclusão, uma iniciativa do UNICEF, é uma ação coordenada com governos no âmbito federal, estadual e municipal, organizações da sociedade civil como a Fundação Altino Ventura (FAV), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads), outros organismos internacionais como Opas/OMS, e setor privado (Johnson & Johnson) para garantir os direitos dessas crianças e suas famílias.

A estratégia será realizada em Recife e Campina Grande, municípios com alto risco para a infecção pelo vírus zika e entre os mais críticos em relação aos números de casos de microcefalia.

“É urgente garantir os direitos à saúde e à proteção de crianças que estão nascendo com síndrome congênita do zika e outras deficiências”, diz Cristina Albuquerque, coordenadora do Programa de Sobrevivência e Desenvolvimento Infantil do UNICEF Brasil. “Após a avaliação e sistematização da estratégia, trabalharemos para que outros municípios possam adotar essa metodologia”.

O projeto será realizado em três eixos estratégicos: apoio às gestantes, às famílias e aos cuidadores; capacitação de profissionais de saúde, educação e assistência social; e atenção integral, integrada e atuação em rede.

 

Avanço do vírus zika – Segundo o Ministério da Saúde, de outubro de 2015 até 9 de julho de 2016, foram notificados 8.451 casos suspeitos de microcefalia, a grande maioria na Região Nordeste. Dessas notificações, 1.687 foram confirmadas para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central (SNC). Outros 3.142 (37,2%) casos permanecem em investigação. Até 2014, a média histórica no Brasil havia sido de 156 casos de microcefalia por ano.

O Estado de Pernambuco continua liderando em relação aos casos de microcefalia confirmados (369), seguido da Bahia (268), Paraíba (148) e Maranhão (131). Juntos, esses Estados representam 63% dos casos confirmados na Região Nordeste (NE).

Foram confirmados 102 óbitos em consequência da SCZv, com 68% dos casos no Nordeste, sendo a maioria nos Estados do Ceará (21), Paraíba (17) e Rio Grande do Norte (15). Pernambuco, apesar de apresentar o maior número de casos confirmados, registrou quatro óbitos. Houve um incremento de 33 casos de óbito investigados e confirmados no período entre 4 de junho a 9 de julho de 2016.

Os primeiros anos de vida são decisivos para o desenvolvimento das crianças. No caso de crianças com deficiência, o atendimento adequado e a estimulação precoce são ainda mais críticos. Essas medidas ajudam a reduzir o comprometimento no desenvolvimento neuropsicomotor decorrentes das malformações congênitas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UNICEF Brasil

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