Ícone do site ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

Valsartana da EMS já está no mercado

Fator Brasil

A empresa é a primeira a chegar às drogarias com o genérico do Diovan e comercializou 29 mil unidades a um preço praticamente 50% inferior ao do medicamento de referência.

A EMS, maior indústria farmacêutica brasileira, iniciou o ano comercializando mais um produto de alto valor agregado e importante para a população. No dia 27 de dezembro passado, a empresa obteve, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o registro que lhe permite produzir e vender a Valsartana, medicamento voltado ao tratamento de pacientes com hipertensão. O laboratório foi o primeiro a chegar às drogarias com o produto e, até o momento, já comercializou mais de 29 mil unidades.

Os pacientes que utilizam a Valsartana estão comprando a versão genérica da EMS por uma média de R$ 35,00 a caixa com 30 comprimidos na concentração de 160 mg. Já a embalagem do produto de referência, com 28 unidades, é vendida por R$ 64,70, cerca do dobro do valor do medicamento oferecido pela EMS. A empresa também está trabalhando para colocar no mercado o similar de marca, que se chama Brasart e será vendido pela mesma média de preço do genérico.

De acordo com o vice-presidente de Marketing da EMS, Waldir Eschberger Jr., foram 2 anos e 10 meses de pesquisas e investimentos de aproximadamente R$ 22 milhões para colocar o produto no mercado. "Sair à frente mais uma vez com um lançamento tão importante como este nos proporciona vantagens para buscarmos a liderança na comercialização desse medicamento", revela o executivo. O mercado da Valsartana no Brasil é de R$ 125 milhões, segundo a IMS Health, tendo registrado um crescimento de 10,2% em faturamento no ano passado.

A hipertensão no Brasil – Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão atinge 30% da população, ou seja, aproximadamente 57 milhões de brasileiros. Deste total, 63% estão na terceira idade e 5% são crianças e adolescentes. De acordo também com a SBC, a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

Sair da versão mobile