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Walgreens tem consultório médico

E-pharma

Há algum tempo se comenta que a americana Walgreens está interessada no Brasil. Porém, se concretizar o plano de abraçar o mercado brasileiro, a rede vai ter de se adaptar a um tipo de negócio bem diferente do seu. Assim como as unidades de sua principal concorrente, a CVS/Phamacy, suas lojas mais se assemelham a grandes pontos de conveniência.

Nas prateleiras há espaço para todo tipo de produto, de brinquedos a sanduíches prontos, passando, é claro, por medicamentos. A novidade mais recente foi a inclusão de clínicas médicas no interior das lojas. “O serviço é terceirizado e existe tanto na Walgreens como na CVS”, diz Alberto Serrentino, sócio da Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo.

Apesar do sucesso do formato, as americanas não poderiam exportar este jeito de trabalhar ao Brasil. “Existem restrições legais para a venda de certos tipos de produtos em farmácias”, lembra o especialista. A localização é outra característica marcante: a Walgreens só abre lojas em esquinas de avenidas movimentadas.

“A economia brasileira é menor do que a americana, porém temos mais de 60 mil farmácias espalhadas, enquanto lá a quantidade de farmácias é menor. As aquisições que estamos assistindo no Brasil fazem todo o sentido. Chegar a 25 mil pontos de venda é o ideal”, diz Eduardo Seixas, sócio da consultoria Alvarez & Marsal.

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