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Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de oito milhões de pacientes enfrentam a endometriose, doença crônica que afeta mulheres em idade reprodutiva, sendo diagnosticada geralmente entre 25 e 35 anos.
“É uma doença que impacta diretamente as funcionalidades do aparelho reprodutor feminino, caracterizada pela presença de tecido endometrial (reveste internamente o útero) fora do útero da paciente e pode variar em diversos níveis de gravidade”, explica o ginecologista Wanderley Prestes, do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica.
A evolução da medicina permite listar os níveis da doença, como a endometriose no ovário, a superficial e a profunda, que afeta outros órgãos como intestino. Sem causas estabelecidas, a doença é associada a fatores genéticos, questões hormonais, problemas com fluxo do período menstrual e até no sistema imunológico.
Os sintomas vão desde uma cólica intensa, dor para evacuar ou urinar, dor crônica na região pélvica, dor durante a relação sexual e dificuldade para engravidar. O diagnóstico precoce é fundamental.
Mesmo sem cura definitiva, o médico explica que diversos tratamentos podem melhorar a jornada das mulheres: “A doença não tem cura, mas tem tratamento e a partir de iniciativas que lançam luz aos cuidados preventivos, podemos alertar a população sobre a endometriose”.
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