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Ascoferj convoca associados para campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”

Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica

Foto: Divulgação

Lançada oficialmente no mês de junho, a campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica” tem como objetivo auxiliar mulheres que estejam sofrendo violência doméstica neste período de pandemia da Covid-19. É uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), apoiada a nível nacional por entidades como Abrafarma e Abrafad.

Para intensificar a divulgação da campanha no Rio de Janeiro, a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COEM), do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ), e a Associação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj) iniciam uma parceria para estimular ainda mais farmácias e drogarias a fazerem parte do movimento.

O presidente da Ascoferj, Luis Marins, avalia a importância da divulgação da campanha: “As farmácias têm papel fundamental na saúde da população. Ao fazer parte da campanha, aumentam sua responsabilidade social, ressaltando ainda mais o comprometimento com o bem-estar da sociedade. É nosso dever apoiar as mulheres que estão sendo vítimas de violência”.

Objetivo do “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”

A campanha foi idealizada para ser um canal silencioso de denúncia para a vítima, que, muitas vezes, não tem condições de contar a ninguém sobre a violência sofrida no próprio domicílio. Por isso, as farmácias que aderem ao movimento têm seus atendentes treinados para que eles consigam acionar a polícia assim que a mulher lhes mostrar o sinal vermelho (“X”) desenhado na mão ou em um pedaço de papel.

Camila Guerin, juíza do Juizado de Violência Doméstica de Saquarema, explica que os profissionais das farmácias não serão conduzidos às delegacias e nem chamados a testemunhar, pois apenas são responsáveis por fazer a ligação da denúncia.

“Muitas vezes, o atendente pode ficar com medo de sofrer algum tipo de retaliação do agressor, mas todos os profissionais envolvidos na campanha foram treinados para que tudo aconteça em sigilo. Tanto a Polícia Civil quanto a Militar foram capacitadas para esse momento”, afirma Camila.

Preparação das farmácias

A juíza explica ainda que as farmácias que quiserem participar receberão o termo de adesão para confirmação. E, depois, as lojas serão equipadas com um cartaz A4 que mostra que aquele é um local onde as mulheres podem fazer as denúncias. Além disso, também receberão um vídeo de capacitação.

“Caso a mulher não consiga esperar a polícia na farmácia e vá embora, antes de ir, ela pode preencher rapidamente um formulário com o seu nome e endereço, para que o atendente possa pedir que uma viatura da polícia vá até a casa dela”, fala Camila.

Uma das redes que já apoiam a campanha é a Venancio. O presidente Armando Ahmed fala sobre: “É muito importante sermos um dos pontos de apoio de uma campanha tão grandiosa. E o fato de termos cerca de 90 drogarias espalhadas pelo Rio facilita muito a acolhida das vítimas. Além disso, todos os nossos colaboradores foram treinados para receber as mulheres que chegam às lojas solicitando qualquer tipo de suporte”.

Outros apoios no estado do RJ

Além da Ascoferj, a Coordenadoria conta com o apoio do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ), da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, ambas capacitadas para apoiar as vítimas com o apoio da Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra (ACADEPOL).

Caso tenha interesse em aderir à campanha, entre em contato pelo e-mail comunicacao@ascoferj.com.br ou pelo telefone (21) 98272-2867 para mais informações.

Veja também: Viabilização de serviços de saúde em farmácias é tema de palestra pela Ascoferj

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