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GSK e Pfizer iniciam fusão das operações no Brasil

GSK e Pfizer criam joint venture no Brasil

Foto: freepik

Época Negócios noticiou que a farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) e a americana Pfizer Consumer Healthcare iniciaram, em novembro, o processo de fusão de suas operações no Brasil, originando a joint venture GSK Consumer Healthcare.

A união entre as duas empresas resultará no que será considerada a maior companhia do mundo para produtos de venda livre de prescrição médica, o segmento de MIPs. Com a fusão, o portfólio de produtos no mercado brasileiro aumentará, incluindo as marcas Centrum, Advil, Stresstab e Caltrate, da Pfizer.

Joint venture trará aumento de faturamento

A fusão, anunciada ainda em dezembro de 2018, só teve a conclusão do acordo concluída em agosto deste ano. Estima-se que o faturamento da GSK Consumer Healthcare chegue a quase 10 bilhões de libras.

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, em junho, a fusão entre as duas farmacêuticas. Na decisão, a empresa resultante contará com participação acionária majoritária da GSK, com 70%, e da Pfizer com 30%.

No Brasil, o faturamento deve ficar em torno de R$ 1 bilhão. É esperado que a joint venture cresça 5% em 2020. O diretor de marketing da GSK Brasil, Renato Camera, fala sobre o plano de crescimento. “Vamos acelerar o crescimento das marcas e aproveitar as oportunidades do mercado no País”, diz.

Planos para o futuro da fusão

A nova empresa utilizará a estrutura da GSK que já existe no Rio de Janeiro – o Centro de Distribuição em Duque de Caxias e a fábrica em Jacarepaguá.

A presidente da GSK Brasil, Andrea Rolim, afirma que as empresas são complementares. “Vamos avaliar as marcas da Pfizer com maior potencial de crescimento e aplicar um investimento robusto para aumentar o nosso mercado em categorias que não atuávamos antes”.

Entretanto, já foi anunciado que, em até três anos, a joint venture deverá se separar da GSK, tornando-se uma empresa independente de Consumer Healthcare. A nível global, a integração completa entre as duas farmacêuticas deverá ser finalizada até 2021.

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Fonte: Revista da Farmácia

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