A Merck, líder global de ciência e tecnologia, e a The Green Hub, consultoria com foco no mercado da cannabis, selaram uma parceria para acelerar o processo de profissionalização no mercado brasileiro voltado à planta. O objetivo é mobilizar a cadeia produtiva, criando e multiplicando conhecimento técnico-científico.
Potencial de mercado brasileiro
O cofundador e head de Desenvolvimento de Negócios da The Green Hub, Marcelo de Vita Grecco, explica que o Brasil possui condições para ser protagonista do potencial da cannabis, já que possui as melhores condições climáticas e de tecnologia para a agricultura, além de um bom mercado interno.
“No entanto, o preconceito é um grande empecilho para avançarmos. Nesse sentido, propomos trazer informações e estudos para a sociedade. Vamos promover a elaboração de relatórios e estimular debates, sempre levando dados a respeito do tema para governantes e sociedade em geral”, diz Grecco.
Fabio Demetrio, head de Research Solutions da Merck Brasil, concorda que o país tem potencial para utilizar o produto para fins medicinais, cosméticos, biotecnológicos, energéticos e diversas outras aplicações industriais.
“Nosso objetivo é fomentar o mercado brasileiro, proporcionar conhecimento técnico voltado para pesquisa e desenvolvimento e controlar a qualidade e as aplicações biológicas do cânhamo. Com nosso conhecimento científico construído ao longo de mais de 350 anos da nossa história, contribuiremos para solucionar problemas no avanço da ciência”, revela Demetrio.
Ações
A aliança já possui algumas ações programadas ainda para 2020, como a produção de 11 episódios do CT Talks, uma série de lives com especialistas do setor. Além disso, será desenvolvido um estudo sobre aspectos da cannabis em paralelo com o mercado brasileiro.
Em agosto, a The Green Hub abrirá inscrições para startups, buscando pontos de interesse determinados pela Merck e que ajudarão a dar notoriedade ao mercado de cannabis no Brasil. Os projetos que se destacarem serão apresentados a investidores, apoiadores e convidados.
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Fonte: Revista da Farmácia