A Novartis acaba de anunciar os resultados da análise final de sobrevida global (SG) do estudo Fase III Monaleesa-2, que avaliou o Kisgali (ribociclibe) em combinação com o letrozol em comparação com o placebo mais o letrozol em mulheres pós-menopausa com câncer de mama avançado ou metastático HR+/HER2- (receptor hormonal positivo, receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2-negativo) sem tratamento sistêmico prévio para doença avançada.
O Kisgali em combinação com o letrozol demonstrou um ganho de sobrevida significativo: mediana 63,9 vs. 51,4 meses, o que representa uma redução de risco de morte de 24%. Após uma mediana de acompanhamento de mais de seis anos e meio, o mais longo período entre todos os estudos até hoje, a melhora incremental na mediana da SG foi superior a um ano. Após cinco anos, as pacientes tratadas com a combinação tinham mais de 50% de chance de sobrevida.
“Esses excelentes dados da taxa de sobrevida global do ribociclibe são altamente encorajadores e representam a mediana de sobrevida mais longa alcançada em um estudo randomizado em câncer de mama RH+/HER2- avançado. Essa extensão da vida é uma grande notícia para nossas pacientes e a base para novos progressos”, afirma Gabriel N. Hortobagvi, membro do Colégio Americano de Médicos.
No estudo Monaleesa-2, a necessidade de quimioterapia foi postergada em 12 meses nas pacientes em uso de Kisgali em comparação com aquelas que tomavam apenas letrozol. No Brasil, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) iniciou em setembro a etapa de consulta pública para a incorporação da classe CDKs, incluindo Kisgali, voltada ao tratamento de pacientes com câncer de mama localmente avançado ou metastático.
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Fonte: Revista da Farmácia