Levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, como o monitoramento de preços do e-commerce, mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no e-Commerce) apresentou alta de 6,66% em maio na comparação com abril de 2023. O estudo envolve os remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados em 6 grupos farmacêuticos com atuação por meio de e-commerce.
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Os antigripais foram os medicamentos que registraram o maior aumento de preço, 21,76%. Curiosamente, este grupo obteve o maior recuo (-14,36%) no mês anterior. Na segunda colocação está o grupo dos anti-histamínicos (13,18%), seguido dos anticoncepcionais (7,31%). Na sequência estão analgésicos (7,26%), anti-hipertensivos (6,58%), relaxantes musculares (4,30%), antidiabéticos (2,09%) e antissépticos (1,68%). O único grupo que apresentou queda foi o dos antiparasitas, -34,04%.
A alta acentuada nos preços dos medicamentos registrada pela Precifica difere bastante no percentual divulgado pelo IBGE, mas segue a mesma tendência de aumento. Segundo o órgão do governo, o item “Produtos Farmacêuticos” registrou alta de 0,77% em maio de 2023 na Região Metropolitana de São Paulo. Nacionalmente, os produtos farmacêuticos registraram alta de 0,89%.
Deve-se considerar que a medição feita pelo IBGE envolve análise de preços em grupos de medicamentos não monitorados pelo índice da Precifica. Daí a diferença percentual entre o IPCA e o IPM-COM. O aumento registrado na amostra da Precifica e a alta verificada pelo IBGE, além da gangorra de preços mês a mês, mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.
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“O farmacêutico também trabalha com milhares de itens nas prateleiras. Acompanhar o sobe e desce dos preços para adequar os valores de venda não é tarefa simples. A melhor forma de definir precificação e promoções assertivas é com o uso de soluções de pricing, principalmente aquelas baseadas em inteligência artificial (IA). Elas são capazes de monitorar a concorrência, o comportamento dos consumidores e sugerir preços competitivos para que o varejista não fique para trás”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.
Fonte: Revista da Farmácia