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Três em cada dez mulheres que usam contraceptivos orais têm comorbidade, aponta estudo da Organon

Mulheres que usam contraceptivo desenvolvem comorbidades

Foto: iStock

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Um estudo encomendado pela farmacêutica Organon, especializada em saúde feminina, apresentou um raio-x das usuárias de pílulas anticoncepcionais no Brasil. Realizada com 1.005 mulheres, com média de 32 anos, a pesquisa revelou que aproximadamente três em cada dez usuárias de contraceptivos orais possuem alguma comorbidade.

Endometriose é recorde de casos

A endometriose foi uma das patologias mais citadas por elas. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a doença atinge uma a cada dez brasileiras. Alguns dos sintomas podem ser dor pélvica crônica e desconforto durante a relação sexual.

“Apesar da alta ocorrência de endometriose, as opções atuais de tratamento não estão abordando adequadamente os sintomas dolorosos e desafiadores das mulheres que vivem com esse transtorno”, diz Sandra Milligan, chefe global de Pesquisa & Desenvolvimento da Organon.

O que é a doença

Até 50% das mulheres em idade reprodutiva podem ser impedidas de engravidar devido à endometriose. Pensando em reverter esse quadro, a Organon adquiriu recentemente a Forendo Pharma, empresa voltada para o desenvolvimento de novos tratamentos para a saúde da mulher, incluindo um tratamento inovador para a doença – que já está em fase de avaliação da segurança.

Caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero, a doença tem um diagnóstico difícil quando alguns exames específicos, como a ressonância magnética da pelve, não são realizados. Além disso, boa parte das mulheres só descobrem a doença quando estão tentando engravidar.

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Fonte: Revista da Farmácia

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