Sem dúvida alguma, a doença mais comentada do ano é a Covid-19, que somente no primeiro trimestre de 2021 já causou mais de 92 mil óbitos, conforme indica o Portal da Transparência de Registro Civil da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen). Mas, além do coronavírus, outras enfermidades ainda devem receber atenção.
A Arpen divulgou que doenças respiratórias como a síndrome respiratória e as pneumonias representaram 15% das mortes do primeiro trimestre de 2021, enquanto enfartos e doenças do coração corresponderam a 12% do total. Já AVCs e doenças indeterminadas foram responsáveis por 7% das mortes, e as demais causas, sejam naturais (diabetes e câncer) e não naturais (acidentes e homicídios), somam 29% do total.
Além disso, enfermidades como dengue e chikungunya, ainda que não estejam sendo faladas, também apresentam dados relevantes – em 2020, foram registrados quase um milhão de casos de dengue e 80 mil de chikungunya pelo Governo Federal.
Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, o Brasil tem apresentado aumento de casos em doenças que são pouco debatidas, como o glaucoma, que acomete 150 mil pacientes por ano. No Brasil, já causou danos à visão de mais de 1,9 milhão de pessoas, sendo que 450 mil delas apresentaram perda de visão irreversível.
Outras doenças bastante comuns são a anemia falciforme, que é hereditária e atinge sete milhões de brasileiros; a febre maculosa, mais presente nas regiões Sul e Sudeste, e acomete aproximadamente 15 mil pessoas por ano; e a esquistossomose, popularmente conhecida como “barriga d’água”, que atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.
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