[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female” rate=”1.0″ buttontext=”Escutar o artigo”]
A gestação é um período de intensas mudanças no corpo feminino e as náuseas e vômitos da gravidez são comuns, podendo impactar na qualidade de vidas das mulheres. Estima-se que 70% a 85% das grávidas sofram com esses sintomas. A causa é imprecisa, mas está relacionada a hormônios placentários, dificuldades na adaptação evolutiva e até predisposição psicológica.
“Na forma leve comum de náuseas e vômitos na gravidez, a gestante mantém os sinais vitais, com exame físico e exames laboratoriais normais, e a gravidez tem seu curso normal. Já na condição mais grave (hiperêmese gravídica) ocorre perda de peso, acima de 5% do peso corporal pré-gestacional, desidratação e alterações de eletrólitos, e pode levar a gestante à hospitalização”, explica a obstetra e especialista Roseli Mieko Yamamoto Nomura.
Os fatores de risco para a condição mais grave incluem história de enjoo, enxaqueca, história familiar ou antecedente de hiperêmese gravídica na gestação anterior. A obstetra dá três dicas para amenizar os incômodos.
Invista em polivitamínicos: a prevenção é um aspecto importante do tratamento de náuseas e vômitos. Mulheres que utilizam polivitamínicos durante a gestação parecem ser menos propensas a necessitar de atendimento.
Fracione refeições: durante a gestação, recomenda-se que a dieta materna seja fracionada, em refeições pequenas e frequentes, a cada 1 ou 2 horas, para evitar o pleno enchimento do estômago. Deve-se evitar alimentos condimentados e gordurosos.
Use medicamentos quando o enjoo não passar: os anti-histamínicos de primeira geração são amplamente estudados para o tratamento de náuseas e enjoos. É importante consultar o médico antes de se medicar.
Veja também: Transtornos mentais podem afetar a saúde física e devem ser levados a sério