O Dia Mundial do Coração é comemorado em 29 de setembro e, ao longo do mês – Setembro Vermelho – diversas ações são realizadas para conscientizar e ajudar a prevenir e a tratar doenças cardíacas. Muitos avanços ocorreram nessa área nas últimas décadas, incluindo as válvulas cardíacas, surgidas nos anos 1960 e mais sofisticadas hoje devido à tecnologia.
As válvulas podem ajudar quem sofre de valvulopatias, quando há mal funcionamento das válvulas que interferem no fluxo do sangue. A causa pode ser congênita, adquirida ou por desgaste natural. O coração tem quatro válvulas: a mitral e a aórtica, do lado esquerdo do coração, e a tricúspide e a pulmonar, do lado direito.
Quando há alteração em alguma das válvulas, o cirurgião cardíaco pode optar por reparar ou trocar a natural por uma artificial, que existem em dois tipos: as mecânicas e as biológicas. As primeiras têm estrutura metálica e durabilidade alta, mas exigem o uso permanente de anticoagulantes. Já as válvulas biológicas são feitas do pericárdio, membrana que recobre o coração, de origem bovina ou porcina.
Além da troca das válvulas existe uma cirurgia que consiste no reparo da mitral – chamada de plastia de mitral, que é um reparo e não uma troca. Normalmente é feita quando há perda da função por idade avançada ou alguma anomalia. Existem dispositivos no formato de anel com guias de medição que permitem a realização da cirurgia com mais praticidade ao cirurgião e consequente benefício ao paciente.
Muitos são os benefícios do uso da tecnologia em procedimentos cardíacos, incluindo a eficácia e a segurança. A tendência é que haja uma evolução cada vez maior nesse sentido.
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