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Suplementação probiótica e seus efeitos na cognição em idosos

Suplementação probiótica pode ajudar cognição de idosos

Foto: freepik

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Cognição é o ato de captar, utilizar e transformar a informação obtida do ambiente, das experiências afetivas e dos sentimentos. Com o envelhecimento, ocorre uma diminuição no volume do hipocampo, o que pode levar ao comprometimento cognitivo.

Esse comprometimento pode gerar dificuldade progressiva na retenção de memórias recentes, na aquisição de novos conhecimentos, na prática de cálculos numéricos, na manutenção do estado de alerta, entre outras. É um processo esperado com o passar dos anos e, por isso, comprometimentos mais comuns já são esperados.

O uso de probióticos tem sido proposto no tratamento da depressão e do comprometimento cognitivo com resultados promissores. As bactérias com ação positiva na saúde mental são chamadas de psicobióticos. Algumas cepas bacterianas presentes no intestino são responsáveis pela conversão de triptofano a serotonina.

Outro mecanismo proposto a partir da administração de substâncias probióticas é a restauração da mucosa intestinal e das junções oclusivas. Além disso, também podem enviar sinais via nervo vago para regiões cerebrais envolvidas com a depressão e a cognição – um estudo divulgado pela Consulfarma mostra os efeitos benéficos da suplementação de probióticos no humor e na cognição.

Nos testes de flexibilidade mental em idosos, os probióticos causaram melhora significativa e diminuíram os escores que medem o estresse.

Veja também: Uso de suplementos no gerenciamento do envelhecimento cutâneo

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