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O universo da saúde sentiu muito o impacto da pandemia, seja com cargas de trabalho extensas, escassez de mão de obra, mudanças de hábitos de consumo e de cuidados pessoais. Além disso, foram experimentadas taxas de inflação elevadas em todo o mundo e o desbalanceamento das cadeias de suprimentos.
Christian Reis, vice-presidente de Tecnologia da Globant, explica que apesar de as empresas do setor de saúde terem se adaptado rapidamente, há muito a ser feito para que produtos e serviços sejam oferecidos em larga escala de forma mais rápida e personalizada aos clientes.
O relatório Future of Healthcare Report, publicado em 2021, prevê para os próximos anos que mais de 50% dos consumidores estarão interessados em soluções virtuais e remotas. Para atender à essa demanda, o executivo comenta cinco pontos estratégicos que devem ser considerados pelas indústrias para ganhar competitividade.
1 – Cultura digital
Empresas de saúde devem revisar e aprimorar seus processos visando entregar produtos e serviços sob medida e no momento exato aos clientes.
“A adoção e a disseminação do pensamento ágil e com o cliente no centro de tudo são elementos chaves para uma jornada assertiva e sustentável. Como decorrência, pode-se utilizar um leque amplo de soluções tecnológicas viabilizadoras, como as plataformas de mineração de processos e dados baseadas em Inteligência Artificial, que apoiam a tomada de decisões”, diz Christian.
Outro ponto que se destaca são os “gêmeos digitais”, que permitem a simulação, em tempo real, de diferentes cenários de negócio para a otimização de performance e da qualidade do atendimento.
2 – Adoção e migração para soluções baseadas em nuvem
Devido à necessidade de agilidade no desenvolvimento de produtos, como as vacinas e atendimentos remotos, os serviços e soluções em nuvem foram decisivos e continuam a ser aliados para cenários dinâmicos.
3 – Automação robótica de processos (RPA) e Inteligência artificial
O RPA, por exemplo, tem o potencial de aprimorar processos de ponta a ponta por oferecer automação inteligente e tempos de execução menores com redução de falhas e rastreabilidade.
4 – Produtos, serviços e soluções personalizadas
“O cuidado aos pacientes, como exemplo, pode ser aprimorado de forma mensurável por meio de soluções de monitoramento remoto, sensores e dispositivos vestíveis que podem notificar tempestivamente os profissionais de saúde e familiares sobre possíveis emergências e ajustes nos tratamentos em curso. Juntamente com estes dispositivos e aplicativos, a geração, a coelta e a análise de dados de saúde podem ser utilizadas na criação de produtos e serviços personalizados, com atuação de forma cada vez mais preventiva e com custos mais acessíveis”, fala o vice-presidente da Globant.
5 – Gerenciamento e governança de dados
É fundamental observar a forma como os dados coletados, em todos os pontos de contato, são mantidos, tratados, enriquecidos, consolidados e disponibilizados dentro das empresas.
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Fonte: Revista da Farmácia