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Abbott obtém licença exclusiva da Stanford University para uso de biomarcadores

Snif Brasil

A Abbott adquiriu licença exclusiva da Universidade de Stanford para uso de vários biomarcadores inéditos no desenvolvimento de um teste diagnóstico molecular que poderá atender uma necessidade médica não suprida: diferenciar câncer de próstata agressivo do não agressivo.

Dados recentes indicam que determinados biomarcadores podem identificar quais pacientes apresentam rápido crescimento de malignidades e devem ser tratados de forma mais agressiva versus quem pode ser apenas acompanhado e observado atentamente. As normas de tratamento de câncer de próstata emitidas pela Rede Nacional sobre o Câncer (EUA) foram atualizadas recentemente, para incluir recomendações específicas para pacientes destas duas categorias (câncer de próstata agressivo e não agressivo).

"Desenvolver um ensaio para prognóstico de câncer de próstata validado clinicamente é o Santo Gral no avanço de controle da doença”, afirmou o professor associado e chefe interino do Departamento de Urologia do Centro Médico da Universidade de Stanford, o médico James Brooks. "Este avanço claramente atenderia uma necessidade médica ainda não suprida, de ajudar os homens com câncer de próstata a conhecer quais opções de tratamento trariam os melhores resultados para uma melhor qualidade de vida e mais sobrevida. Quando alguns homens descobrem que têm câncer de crescimento lento podem optar, de forma segura, pelo não tratamento agressivo e evitar efeitos adversos que podem mudar suas vidas”.

O câncer de próstata, o segundo mais comum em homens, com uma prevalência estimada de 2.3 milhões de pacientes nos Estados Unidos, é geralmente diagnosticado por biópsia do tecido da próstata. Ao descobrir o câncer, o paciente e seu médico devem decidir quais opções de tratamento adotar – entre um controle agressivo com rádio e quimioterapia ou remoção cirúrgica da próstata. Como os tratamentos de câncer de próstata apresentam efeitos adversos como disfunção erétil e incontinência urinária, as decisões de tratamento devem levar em conta as metas terapêuticas, a idade do paciente e outros fatores como hábitos alimentares, exercícios físicos e modo de vida. Em vários casos, as decisões recaem no ajuste dos parâmetros de saúde em relação à expectativa de vida.

Em determinados homens, os tumores prostáticos podem crescer de forma tão lenta que não requerem nenhum tratamento. Contudo, não existe nenhum teste ou procedimento que, de forma precisa, discrimine a forma benigna da forma agressiva da doença. Temendo resultados ruins, muitos homens optam por um tratamento agressivo mesmo que não seja necessário.

A Abbott desenvolverá um ensaio molecular baseado em sua tecnologia patenteada FISH (fluorescence in situ hybridization) para detectar rearranjos dos genes ERG e ETV1 e medir a perda do gene PTEN (supressor de tumor). Um estudo publicado pelo British Journal of Cancer avaliou 308 homens diagnosticados com câncer de próstata tratados de forma conservadora. Aqueles que não apresentavam aberrações genéticas ERG/ETV1 sem perda do gene PTEN tiveram excelente prognóstico, evidenciado por cerca de 85% de taxa de sobrevida depois de 11 anos. Os homens que apresentaram perda do gene PTEN tiveram baixa taxa de sobrevida de 13.7 %. O estudo demonstrou o uso promissor dos mais recentes biomarcadores para identificar pacientes que poderiam ser beneficiados com a adoção de tratamentos intensivos.

Os testes FISH da Abbott para detectar os genes ERG/ETV1 e medir a perda do gene PTEN serão avaliados como parte de pesquisa científica a ser iniciada no decorrer deste ano.

"Este é um marco para os homens que devem tomar a difícil decisão sobre tratamentos de câncer de próstata”, afirmou Stafford O’Kelly, chefe da divisão de diagnósticos moleculares da Abbott. “Sem saber se o câncer é uma ameaça às suas vidas, os homens não têm como saber se a cirurgia da próstata ou quimioterapia é a decisão correta. Este novo avanço na medicina personalizada irá fornecer evidência genética individualizada para uma melhor tomada de decisão sobre a abordagem correta para o tratamento de câncer de próstata”.

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