O Estado de São Paulo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de formol puro em locais como farmácias e supermercados para evitar o uso inadequado em produtos estéticos, como alisadores de cabelos. A adulteração de cosméticos com adição de formol é considerada crime hediondo e infração sanitária. Mesmo assim, cabeleireiros compram o produto em pontos de venda ou direto da fábrica e o adicionam aos cosméticos. Segundo a agência, a venda só poderá ser feita de fábrica para fábrica.
O formol é permitido na produção de alguns produtos estéticos para garantir sua conservação, mas dentro de certos limites. Segundo a agência, seu uso indevido causa de queimadura no couro cabeludo a câncer nas vias aéreas superiores.