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Biofármacos da Bristol dependerão de governo

Valor Econômico

Com a previsão de perda de patente nos Estados Unidos, em 2012, do Plavix, a Bristol-Myers Squibb está apostando no lançamento de uma enxurrada de drogas de biofármacos nos próximos três a quatro anos de forma a compensar a queda de receita.

Embora o impacto do fim da patente seja nulo para a subsidiária da Bristol no Brasil, o laboratório, no entanto, terá de convencer o governo de que as novas drogas – mais complexas e para doenças específicas – são essenciais para inclui-las na lista pública de medicamentos de alto custo.

"O governo tem avaliado os medicamentos sob duas óticas: os avanços da medicina baseada na evidência empírica e os ganhos de farmaeconomia", diz o presidente da Bristol-Myers Squibb (B-MS) no Brasil, Francisco Hidalgo. "É isso que vamos oferecer."

Conhecido pelas marcas do antigripal Naldecon e do antigases Luftal, ambas drogas vendidas isentas de prescrição médica, o laboratório deve lançar cinco medicamentos entre 2010 a 2012, que inclui o Onglyza e o Dapaglifozin para diabetes, o Ipilimumab para melanoma, o Belatacept para transplante e o Apixaban para trombose e problemas cardíacos.

Segundo a Bristol, a empresa investiu alto na sua estratégia de transformação de portfólio buscando novas moléculas de biofármaco, comprando empresas de biotecnologia e investindo em pesquisas nos últimos anos.

O Plavix, o medicamento contra trombose, representou US$ 5,6 bilhões das vendas de US$ 20,6 bilhões do laboratório Bristol em 2008. No Brasil, a receita com as vendas de Plavix são auferidas pela Sanofi-Aventis, que detém a licença para comercialização da droga.

"Não há como compensar uma perda desta dimensão", disse Hidalgo a respeito da erosão da receita com Plavix com a entrada dos genéricos. "Mas quando olhamos para 2013, o portfólio da Bristol estará construído."

Hidalgo reconhece as dificuldades do governo, mas avalia que, se comprovado os benefícios das novas drogas, sabe que as autoridades poderão dar um "fast track" na aprovação da novas drogas.

Atualmente, a Bristol vende por meio dos programas de saúde do governo brasileiro os medicamentos contra aids Reyataz e Videx e a droga contra câncer Sprycel, que correspondem a cerca de um terço das vendas da subsidiária, que foram de R$ 395 milhões em 2008.

"Queremos aumentar nossa presença, fazendo com que as drogas novas representem cerca de 80% das nossas vendas em 2017", disse Hidalgo, colombiano de nascimento, com 17 anos de Bristol e presidente da subsidiária brasileira desde o fim de 2007.

Ele está empenhado em aumentar a participação do Brasil no bloco dos países emergentes. "O país é o segundo maior entre os emergentes depois da China, mas é o de maior referência", disse. Mas não há planos de que as novas drogas sejam produzidas no Brasil, afirmou o executivo.

Por enquanto, os investimentos principais têm sido direcionados às pesquisas clínicas. A Bristol aumentou seu investimento em 46%, para US$ 39,2 milhões em pesquisas com 6 mil pacientes, com 519 centros de pesquisas, englobando 37 instituições e 1,6 mil cientistas.

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