Cimed lança primeira inteligência artificial brasileira de bulas de medicamentos

Claud.IA traduz termos técnicos, simplifica bulas complexas, ajuda no controle de horários e torna informações sobre medicamentos mais acessíveis.
Cimed lança primeira inteligência artificial brasileira de bulas de medicamentos
Foto: Lançada em maio, em celebração ao mês do genérico, a inovação marca um passo inédito na digitalização do acesso à saúde no país

A Cimed, terceira maior farmacêutica do Brasil em volume de vendas, anuncia o lançamento da Claud.IA — a primeira inteligência artificial brasileira criada para traduzir, simplificar e democratizar o acesso à informação sobre medicamentos. A IA nasce com o objetivo de romper as barreiras técnicas e linguísticas que afastam milhões de brasileiros da compreensão plena das bulas de medicamentos.

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Claud.IA é uma assistente digital que funciona como o “ChatGPT dos medicamentos”, capaz de ler bulas em voz alta, explicar a composição, os efeitos colaterais e as orientações de uso de forma acessível, com linguagem simples e adaptada a diferentes públicos — especialmente pessoas idosas, com baixa escolaridade ou que enfrentam dificuldades com termos técnicos. Além disso, a IA também envia lembretes nos horários corretos para a medicação e ajuda a localizar a farmácia mais próxima.

O nome “Cláudia” é uma homenagem à mãe dos irmãos João Adibe, CEO da Cimed, e Karla Felmanas, vice-presidente da companhia. Cláudia, que faleceu em 2009, era farmacêutica de formação e inspirou não apenas o nome, mas também a persona da assistente virtual, cuja missão é cuidar, educar e facilitar o acesso ao conhecimento sobre medicamentos no Brasil.

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“Minha mãe, Cláudia, foi o coração da nossa família e o começo da história da Cimed. Com essa inteligência artificial, queremos transformar o jeito como os brasileiros se relacionam com a saúde. Bulas são complexas, os nomes são difíceis, e muita gente toma remédio sem entender o que está fazendo. A Cláudia vem para mudar isso. É inclusão, é cuidado, é o futuro”, afirma João Adibe Marques, CEO da Cimed.

O desenvolvimento da Cláudia envolveu uma equipe multidisciplinar composta por farmacêuticos, linguistas, engenheiros de dados e especialistas em UX, que trabalharam para adaptar milhares de bulas e nomes de medicamentos à linguagem natural. A tecnologia utilizada é baseada em inteligência artificial generativa, com suporte da plataforma Google Gemini.

A Cimed reforça que a Cláudia é apenas o início de uma nova fase para o setor farmacêutico, que passa a integrar soluções de alta tecnologia com impacto direto na educação em saúde, na adesão aos tratamentos e na autonomia da população.

Campeã na venda de genéricos

Líder em vendas no mercado participativo da categoria e presente em 98% das farmácias brasileiras, a Cimed é uma grande entusiasta dos medicamentos genéricos, que, com preços mais acessíveis, contribuíram para aumentar o acesso da população à saúde. Desde sua adoção, em 1999, a expectativa de vida do brasileiro passou de 70,06 anos para 75,5 anos atualmente, segundo o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela legislação, os genéricos devem ser comercializados com, no mínimo, 35% de desconto em relação ao medicamento de referência. Os preços menores já representam uma economia de cerca de R$ 300 bilhões ao bolso dos brasileiros, de acordo com a PróGenéricos.

O forte desempenho da empresa nesse segmento pode ser observado pelos resultados registrados no ano passado, quando o faturamento cresceu 15% na categoria. Nesse mesmo período, os genéricos representaram 30% da receita bruta e 50% do volume de vendas da empresa. Foram mais de 226 milhões de caixinhas de genéricos comercializadas, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior.

Nova caixinha

No ano passado, a Cimed promoveu uma campanha educativa sobre os genéricos, com o objetivo de provocar uma reflexão sobre os benefícios proporcionados por esse tipo de medicamento, além de desmistificar o assunto, no ano em que se celebraram os 25 anos da Lei dos Genéricos no Brasil.

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A empresa também anunciou uma nova embalagem, com letras maiores e espaços em branco para que o paciente possa anotar tanto o intervalo entre as doses quanto a quantidade de comprimidos a ser tomada.

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